Hoje acordei com a maior dúvida do que eu escreveria.
Coloquei para mim mesmo, o desafio de escrever pelo menos uma vez por semana. Mas está difícil escolher o tema.
É quase impossível não falar da atual crise do governo, já que esta, afeta quase todo o resto. Pensei em escrever sobre os problemas ambientais e não consegui fugir da política. Pensei nos americanos que estão lá, passando o maior perrenge. Ai, lembrei do povo lá da África, que passam o perrenge também e já faz tempo! Não me esqueci do nosso povo aqui...
Pensei em deixar tudo isso de lado e escrever sobre alguma coisa introspectiva, como sentimento e amor, faz tempo que não escrevo sobre isso, mas não tive o impulso necessário.
E como hoje, é dia oito de setembro, um dia depois do dia da Independência, não consegui fugir e estou de volta, à política!
Os jornais nem deram muita atenção a essa data. Talvez porque já tenha perdido o sentido. Porque talvez, nós não nos sentimos livres. Porque talvez, a Independência tenha sido somente pró-forme. Deram mais atenção aos jogos do campeonato de futebol ou as fofocas dos bastidores do que ao fato em si. Nem os desfiles, que são marcos desta data, tiveram cobertura.
A atual descrença e crise brasileira tomaram conta do pedaço. E foi isso que me chamou a atenção para perguntar-lhes, qual a nossa Independência?
Nós, desde os tempos da Colônia somos massacrados pela corrupção, apadrinhamento, troca de favores. Mentiras. Falcatruas.
Somos um povo dependente teste tipo de prática. Gerson, volto à citar, fumou cigarro, para levar vantagem em tudo. As Capitanias Hereditárias, eram para amigos do Rei ou para quem fosse mais interessante. Não se esqueçam das histórias do “santo do pau-oco”. Carioca é o malandro. Política do “café com leite”. Levar vantagem em tudo. Parece que somos dependentes disso.
Não sei se é DNA, porque falar DNA hoje, não é cadeia de aminoácido, é agência de publicidade e não dá cadeia! Mas enfim, não sei se isso já esta inserido no código genético ou é um tipo de vírus ou bactéria infectante para a qual não há cura.
Por isso não é de se estranhar tudo isso que passamos hoje. Começou com os Correios, passou por Agências de Publicidade, por Mesadas, não as dos adolescentes, e imaginem que já esta agora, no Restaurante. Quero ver a hora que chegar na fossa. Vai voar merda para todo lado.
O pior de tudo, é que o país já esta acostumado, e quando coisas que não são normais acabam virando corriqueiras, ai o buraco é muito, mais muito mais embaixo. Está cheirando que essa podridão toda, não vai dar em nada.
Então, nos estamos tão dependentes deste tipo de política, conchavos, artimanhas que eu me pergunto, Independência ou Morte?
Talvez, tivesse sido melhor que o dia fosse, Primeiro de Abril. Assim, seria mentira e ninguém iria acreditar mesmo.
Por Fernando Katayama 8 Set 2005
2 comments:
Legal... gosto de gastar meu tempo que é caro e preciosissímo.. !! Lendo as coisas que vc escreve. (Resumo /sem confetes ou rasgação de seda):
Genial!
Valeu meu irmão!!!!!!!! Palavras bem articuladas, mensagem que faz pararmos e pensarmos um pouco no futuro do nosso país.... parabéns.
Maurício Lucenti Geremonte.
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