Fiquei intrigado com a evolução humana e fui ler Darwin. Não me resolveu muito. Darwin com sua teoria da evolução. Do bichinho ao homenzinho. Muito bem explicado, ainda mais agora com a coisa do DNA e tudo mais. Nem tentei as miraculosas especulações religiosas.
Ainda continuo a me perguntar sobre evoluir. Parece ser uma coisa muito abstrata, talvez, surreal. Dalí, Picasso, Gothe tenham sido mais precisos em retratar o ser humano.
Freud, Jung e tantos outros do campo da psicanálise tentam também entender esse bicho do mato, que cria cidades e civilizações, para poder depois, destruí-las. O homem ainda faz o que o macaco dizia*1. Para Freud é culpa da foda mal feita no dia anterior. Para Jung, já é coisa que vem incorporada nos arquétipos. Para outros é simplesmente loucura.
Mas assim mesmo eu, na minha mísera condição de ser humano, fico pensando sobre a evolução tecnológica e nas maravilhas que inventamos. Penso também na revolução causada pela pílula, e dar a bimbada de consciência tranqüila. Inventaram a capa de pingulim que a Igreja não gosta, afinal comer bala com papel não é a melhor das coisas, mas ajuda a evitar bichinhos. São tantas as evoluções que fica difícil de contar. Mas e o homenzinho como fica nessa?
O homem é um ser estranho. Do reino animal, é o único que faz fuck-fuck por prazer e o único que bebe leite depois que cresce. Também é o único que sente prazer em matar e mata para levar vantagem. Assim inventou um monte de coisa pra poder detonar o outro, só por uma questão de vaidade, egoísmo ou puro prazer. E vem assim já faz tempo, e o que faz é aprimorar. Do osso ao míssil teleguiado.
Mas parece até que estou falando só das grandes guerras, Constantinopla, Cruzadas, I, II, Vietnam, Corea, Golfo, Irã/Iraque, Iraque...
Não só estou falando dessas ai, das criações Nazitas, Facistas ou Bushistas ou Xiitas, porque essas são mais que evidentes, mas falo também das pequenas coisas do nosso cotidiano. Da mesquinhez Do egoísmo. Da pobreza de espírito e do espírito de porco. Da inveja. Das pequenas coisas que nem notamos... Ou não queremos notar. Dos sentimentos que negamos. Da raiva destruidora. Enfim, ser humano. Este que talvez para evoluir, seja preciso rever as pequeninas coisas do cotidiano.
E se não agüenta, bebe leite.*2
Notas*: 1 - parte da letra Capitalismo Selvagem, Titãs. / 2 - Frase anônima de bar.
Música: One - U2
Por Fernando Flitz Katayama, Toronto, On Canada 7 September 2007
2 comments:
^^
Muito bom ler o seu texto! Com certeza passarei mais vezes por aqui!
abraços!
Katayama,
o golfinho também faz fuck fuck por prazer somente, aprendi essa no discovery.
O texto bem legal!
Eric
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