Saturday, December 30, 2006

O Velho Ano Novo

Pronto! É fim de ano. Começam agora as famosas mensagens para que o ano que nasce seja melhor, que tudo de certo e outros blá blá blás. Também é hora das retrospectivas, e ver tudo aquilo que você já viu e não esta nem um pouco interessado. E com elas vêem junto as previsões, tem sempre um pai de santo, um oxalá qualquer que vai adivinhar o futuro.
Eu não faço idéia de quem foi que definiu que o ano começa no dia primeiro de janeiro. Não sei se foi por fé religiosa ou coisa que o valha. Não sei também se foi pelo solstício ou outra coisa cósmica. Certo mesmo é que não tenho a mínima idéia. E já faz tempo, tem 2000 anos, aliás, indo para dois mil e sete.
Mas a sociedade acatou como verdade e todos nós seguimos. Até o mais anarquista de todos os anarquistas já foi para a praia de branco pular as sete ondinhas. É para dar sorte no novo ano.
As retrospectivas começam exatamente no dia primeiro do ano, que não sei se do ano passado ou do corrente, mas começam falando de quem venceu a última São Silvestre. Eu não me lembro mais, e você?
Depois certamente vão falar dos escândalos, das falcatruas, dos Sanguessugas, dos Dossiês. Eleição. Do Lula. Do Papa. E do Bush. Do Saddan. Do Tarso Genro. Enfim das figuras políticas do mundo, por mais idiotas que sejam.
Do Lula vão maneirar, não vão mostrar que é um nó cego e que o povo é tão nó cego quanto ele, afinal o reelegeram. Depois de tantos escândalos, corrupção comprovada, e tudo mais que o cerca, ainda continua na presidência. Por uma chupeta o Clinton quase caiu. Imagine se ele tivesse fodido com a gordinha da Mônica? Lula fudeu com um montão de gente e tá lá no Planalto ainda.
Por falar em coisas americanas... O Bush, que nada mais é do que um macaco com dislexia, vai entrar na minha retrospectiva, como o idiota do ano. Mandou construir um muro separando o México dos E.U.A, para tentar evitar a entrada clandestina. Parece que não aprendeu nada com a história e não viu o Muro de Berlin nem a Muralha da China. Pior que isso, só fez merda na Campanha do Iraque. Assim como fico admirado com o Lula no Planalto, mesmo fudendo tanto, admira-me mais ainda com o Bush na Casa Branca, já que ele fodeu com o mundo tudo. E o Clinton, foi só um boquetinho.
Se minha retrospectiva fosse Oscar, Saddan levaria duas estutas. De preso, com prisão espetacular e de morto. Morreu hoje, enforcado. Como foi esse ano, não entra na retrospectiva do ano que vem passado. Foi o que deu para falar dele!
Dos mortos, o James Brown foi nessa semana também, mas de ataque cardíaco. A lista fúnebre é grande, como em todos os anos.
Mas a retrospectiva não pára por ai não, vai às novelas e passa pelos famosos. Na última novela o mocinho casou com a mocinha e o bandido morreu. Um famoso casou e separou, enquanto outro casou de novo. Não poderia de deixar de falar da foda da Cicarelli. Não que ela é foda, no sentido de super, extraordinária, não! No sentido de sexo mesmo. Afinal, foi a famosa que fodeu na praia e se fudeu no Youtube.
Depois passará pelo esporte e vai mostrar o Inter de Porto Alegre, campeão do Mundo. Não vai ter tan-tan-tan, afinal formula 1 é do Alemão, que se aposentou e ainda chamou o Rubinho de tartaruga, mas esse, continua negando de pé junto, e diz que é rápido, mas é tão rápido, que a gente vê como se fosse filme, em câmera lenta. (em filme, tudo que é rápido é em câmera lenta, vai entender...)
Mas o que me interessa mesmo são as previsões. Ahhhh quem não quer saber do futuro?
No ano que vem acontecerão coisas incríveis como mais um caso (no mínimo) de corrupção no governo Lula, e ele não saberá de nada e não verá nada e muito menos ouvirá. O PCC fará ameaças à sociedade, assim como o Comando Vermelho. A queima de fogos no Rio será a mais longa da história, mas não dará para ver nada, de tanta fumaça. Bush enviará mais homens ao Iraque, mas não diminuirá a merda que vem fazendo. Aliás, enviará umas tropas de Marines para a Somália e Etiópia, uma vez que, a Democracia deve sempre prevalecer, mesmo que na força. A novela terá um casamento, um nascimento e uma morte. Um novo ícone pop surgirá como um raio, e desaparecerá no mesmo instante. Uma gostosa posará para a Playboy, antes que tudo caia. O Faustão continuará chato e se achando engraçado. Os Campeonatos de Futebol terão sempre as mesmas discussões nas mesas redondas na TV como nas rodas de amigos. Ano que vem, escreverei sobre o ano que passou.
O Ano Novo sempre nasce velho e o futuro parece se repetir. As mesmas histórias com nuances diferentes. Deve ser porque a Terra é redonda e da voltas. Mas uma coisa eu tenho certeza, e não mudará no ano que vem, nem muito menos no próximo: o futuro nos fazemos mesmo hoje.
Para hoje um feliz ano novo.


[música do texto: I Feel Good - James Brown]
Por Fernando Katayama New York, NY 30 dez 06

Thursday, December 21, 2006

Ipod e Tu, Podes?

Outro dia me dei conta que estamos à poucos dias do Natal. Foi quando um amigo meu, lá do Brasil, me perguntou como estava o “clima natalino” por aqui. Eu com a minha exclusiva e característica “cara de ué”, respondi: “Natal?”. Foi aí que o Jingle Bell bateu! É faltam pouquíssimos dias. Disse a ele que, como moro em New York, e que essa cidade é predominantemente Judaica, aqui não tem clima natalino. Lógico que os judeus daqui se preocupam em incrementos nas vendas, já que a maioria das grandes lojas é deles, mas eles não ligam muito para essa festa tradicionalmente Católica. Talvez o Thanksgiving seja mais importante.
Mas é Natal. Natal hoje é mais para evidenciar as grandes diferenças entre camadas sociais do que uma grande festa de aniversário. Esquecem que Natal é a festa do nascimento de Jesus, logo, é uma festa de aniversário.
Como ia dizendo, deixa explicito as grandes diferenças. Começam a falar de ajudar ao próximo, dividir com quem não tem, mas no fundo mesmo, mostra quem pode e quem não pode.
Talvez por isso, os nossos Palamentares tenham se dado o aumento de 91% do seu salário e elevado o salário mínimo em 4.5%. Tudo em uma questão de benevolência do ar natalino.
E como disse em algum parágrafo anterior, explicita as diferenças, tanto que um cara são, fez a maluquice de acorrentar-se no Planalto e uma dona pra lá de maluca, teve a lucidez (ou não) de esfaquear o ACM Neto, tudo por conta do aumentozinho para uns e aumentão para outros. Aumentozinho foi para os Parlamentares, e o aumentão para o Mínimo, que causa um tremendo impacto nas contas do governo.
Mas Natal é assim, evidencia os extremos. Em um país, como o Brasil, onde os extremos são extremados a máxima potência, a tensão social aumenta. O desejo despertado pelo consumo e a falta de oportunidade para uma grande parcela da população aumenta a tensão entre o ter e o não ter.
Enquanto uns fazem festa e se preparam para o Ano Novo, outros lavam a alma com algumas benevolências vãs. E outros, bem, esses outros assistem Tv e sonham.
E assim é o Natal. Como disse não estou no Brasil. Aqui não sinto essa tensão. A distância abissal entre pobres e ricos não é tão grande, ou melhor, a classe média que não é tão achatada e reduzida, o que diminui e muito, o atrito entre os extremos. Sem contar que aqui, com qualquer trabalho chulo, dá para comprar a última geração do Ipod.
Enquanto no Brasil uns dizem “Ipod[e]”, eu pergunto: e você Ipod[e]?


[música do texto: Crazy – Norah Jones]
[Ipod é um aparelinho para ouvir música da Apple]
Por Fernando Katayama New York, NY, 21 dec 06

Thursday, December 14, 2006

O Maneta

Comecei a escutar alguma coisa de política lá nos tempos de colégio. Acabávamos de sair da Ditadura, eleições indiretas e a morte de Tancredo Neves, que resultou em não ter aula naquela segunda-feira. Desde desse tempo ouço as histórias do pluripartidarismo, da esquerda e da direita. Assisti aulas de história e filosofia que falavam sobre isso. No começo parecia uma sopa de letrinhas como Arena, UDN e PC do B. Depois Ficou mais claro e vieram PMDB, PTB e PT. Tivemos a eleição direta após de anos de ditadura. E agora até a reeleição do Lula. Faz tempo que venho acompanhando a política nacional.
No começo, quando ainda garoto, acreditava no tal pluripartidarismo. Talvez por influência da escola ou por simplesmente ver o número extraordinário de legendas que existem.
Passou um tempo comecei a achar que não tínhamos tantos partidos assim. Vi a mistura de todos com tudo, e a suruba legendária. Pouco importava a sua convicção política desde que seus interesses fossem protegidos, fazer o troca-troca não era um grande problema.
Restava o PT. O PT com a cara de esquerda, barda de comunista, bandeira vermelha e o incrível hábito de falar com a língua presa parecia ser o único partido com direcionamento e ideologia.
Veio o Mensalão e provou que eu estava errado. O PT é a puta dos partidos. Vendeu-se por pouco e foi morar na Casa da Geane, onde os maiores troca-trocas da Nação aconteceram.
Nunca acreditei no Lula. Mas agora pergunto aos que acreditaram se ainda acreditam.
Lula é o homem da palavra iô-iô e que não sabe de nada. Vai ai volta em suas declarações mostrando que nunca sabe o que quer. Já admite que os 5% de crescimento por ano, promessa de campanha, era um sonho esquerdista ou simplesmente uma questão de marketing, é meramente impossível. Ou simplesmente não sabia.
Mas não só isso, admitiu não ser mais de esquerda. Justificando que com o envelhecimento e maturidade não é possível continuar na esquerda. Diga isso a Fidel e a Chávez. Tolos os que envelhecem e continuam esquerda.
Agora namora o PMDB, o Delfin Neto e logo mais beijará a mão de Fernando Henrique, chamando-o de painho.
Como dizia no começo, não existe o tal pluripartidarismo. Não existe esquerda e não existe direita. Existe o beneficio próprio.
O Brasil é maneta. E talvez por isso, a cultura do João sem Braço sempre prevalece.
[música do texto: Moro No Brasil – Farofa Carioca - 1998]
Por Fernando Katayama New York, NY 14 dec 06

Monday, December 04, 2006

Cariocas e Paulistas

Estava ouvindo músicas por aqui. Ouvia músicas brasileiras como MPB, Rock Nacional e Bossa Nova. Reparei nos inúmeros tributos às mulheres. Não poderia deixar de ser diferente, já que com tantas curvas e nuances é sempre uma boa fonte de inspiração. São as “mulheres de Atenas” em seu “vestidinho preto imperceptível”, sendo a “coisa mais linda, cheia de graça que eu já vi passar”... Chico, Skank e Tom. Poderia citar muito mais, como Maria Rita, diz que “meu peito não é de silicone”. Ou Rita Lee, cantando a verdade, afinal, “mulher é um bicho esquisito”. Sempre teve e sempre terá uma canção para alguma mulher. Luizas, Lygias, Marianas, Carolinas, Marinas, Anas, Vanessas, Lucianas, Paulas, Marias... Estarão sempre no top ten da Billboard. E nós homens, sempre ficaremos na condição de coadjuvantes, subalternos, segundo escalão e submissos às donas do mundo.
Não adianta gritar e dizer que não é, porque é! É assim desde antes dos tempos bíblicos, quando os homens já faziam guerra por Helena. Cleópatra e seu domínio da África Branca. Sansão e Dalila. Até nos tempos bíblicos os homens sempre estiveram aquém das mulheres, tanto que, Jesus nasceu da Virgem Maria, e tirou por completo a função masculina do mundo. Não adianta negar, somos submissos as vontades femininas. A última palavra sempre é nossa: “sim, senhora”!
Como dizia, notei um número grande de músicas dedicadas às mulheres, mas uma grande porcentagem delas dedicadas à mulher carioca. Fiquei pensando no por que.
Um dos motivos mais óbvios é que no Rio, onde há praia, o corpo esta sempre em evidência. A praia, o lugar mais democrático do mundo e mais cruel também, não perdoa nada. Esta lá tudo à mostra.
Mas a mulher carioca, que encheu já a boca e os olhos de nossos poetas esta lá na praia com os seus biquininhos, tampando quase nada, e deixando que nossa imaginação as desnude por completo. Aqueles poucos centímetros quadrados de pano, escondem o suficiente para aguçar a imaginação de qualquer celibatário.
A carioca é diurna, acorda vai correr no Calçadão à beira da praia. Cuida do corpo, que será exposto logo mais, ou à tarde, pegando onda ou batendo um fut-volei nas areias finas exibindo as pernas torneadas. Domingo de sol, na Barraca do Pepê, é o paraíso das bundas douradas. Todas ali, lado a lado, metros e metros tomados, por maravilhosas bundas arrebitadas, douradas com marquinhas de sol e a sedosa penugem que as cobrem. À céu aberto para apreciação de todos. Carioca já nasce com a bunda dura.
Mulher carioca é inspiração para o poeta, não só pelos corpos maravilhosos e criadores dos maiores pecados, muitas vezes, somente imaginários e resolvidos solitariamente, mas também pela incrível simpatia e divertimento. Um copo de chopp ou uma água de coco à beira mar, é o suficiente para um excelente começo.
Mulheres de corpos esculturais dourados do sol, praia, mar, paisagem do entardecer... Todos os ingredientes para aguçar a imaginação. Mas...
Mas e as paulistas?
As paulistas têm outro charme. Acordam e vão trabalhar. Vestem seus taiers ou suas saias. Cabelos sedosos. Perfumes. Óculos como acessório. Mulheres paulistas são mais noturnas. Escondem os segredos do corpo. Não tem o corpo dourado de sol, usam fator 50 fps no mínimo, para não estragar a pele.
Usam suas roupas sensuais que cobrem tudo, escondem tudo, mostram quase nada, mas já é o suficiente. Despertam a imaginação através da camisa de cetim branca, com os três primeiros botões desabotoados e sutien meia taça, insinuando o seio. De salto alto, ressaltam as panturrilhas e enaltecem as curvas glúteas. Isso, só de dia. Já a noite...
A noite se transformam em semi-deusas. Lindas, bem vestidas e perfumadas, desfilam como éguas de raça puro sangue. Cabelo sedoso é a verdadeira crina. Suas roupas fazem com que dispamo-las com os olhos, imaginando o que não é mais novidade. Causam congestionamentos quilométricos, todos querem ao menos, ver.
E isso tudo comprava que nos homens vivemos sempre olhando para as mulheres e que viemos ao mundo como meros servidores.
Se me perguntarem qual é que eu prefiro, terei que responder que prefiro as mulheres de Florianópolis, porque no verão são cariocas e no inverno são paulistas.

[música do texto: Ela é Carioca – Quarteto Jobim-Morelenbaum - 2000]
Por Fernando Katayama New York, NY, 03 Dec 06

Friday, December 01, 2006

Um Mais Um Igual a Dois?

Estava assistindo uma discussão em um grupo da internet. Motivados por um objetivo comum, debatiam quanto tempo era necessário para se aprender um novo idioma. Uns diziam: “curso intensivo, de 300 horas é suficiente”, outro, “um ano e meio, com muita dedicação”, um outro, “será que 100 aulas particulares de uma hora e meia são suficientes?” e mais um, “eu fiz 250 horas, é falo fluentemente”.
Fiquei pensando então, sobre a inteligência das pessoas. Serão uns mais inteligentes que outros ou será que tem uns que são mais burros que outros? Quem será que é mais inteligente?
Ninguém. Todos somos inteligentes.
Como disse um psicólogo americano, Howard Gardner, temos são múltiplas inteligências. Sim, múltiplas. Não uma, mas diversas.
Uns tem facilidade em aprender idiomas, assim como eu, que falo alguns. Hoje mesmo, um amigo mexicano me perguntou se eu havia ido a escola aprender espanhol. Disse que não. E não fui mesmo. Sou um tipo, como aqueles macacos que sorriem quando alguém sorri para ele. Aprendi espanhol assim, imitando. Outros têm dificuldade. Tenho um amigo japonês, japonês mesmo, made in Japan, que não fala plá, plé, plí, plo e plu de jeito nenhum. Ele é burro? Nem de longe.
Tenho outro amigo, que pelos padrões normais de que a sociedade moderna considera inteligência, é uma besta. Não sabe escrever direito, não sabe fazer conta direito, mas é penta-campeão mundial. Tem extrema facilidade em aprender todo que envolve o movimento do corpo, faz coisas que você até duvida, mas ele faz. Tem inteligência muscular.
Quer mais a inteligência diabólica de Osama. Osama é um gênio! Um fora de série. Elaborou um plano dos mais mirabolantes, e mudou o mundo. Já o burro do Bush, acreditou na pegadinha do Osama, e fudeu com o mundo. Um tem a inteligência diabólica e o outro... Será que tem inteligência?
Temos também a inteligência do carisma. Veja o Lula, já que estamos falando de presidentes burros. E o Zé Dirceu, com aquela inteligência de surrupiar, manipular, enganar... E o Bob Jeff, com sua inteligência de argumentação, deu show na CPI.
Mas deixa essas inteligências burras pra lá.
Sei que todos nós temos algum tipo de inteligência. Não aquela dos padrões que a sociedade nos faz pensar que é inteligência.
Lembro-me quando prestei vestibular. Tentei engenharia mecânica na Unicamp. Acho que tinha tomado alguma coisa que me fez viajar, mas enfim, fui lá fazer a prova. O ser que vos escreve, era o único aluno colégio que iria, naquele ano, prestar o vestibular da Unicamp, mesmo ainda estando de recuperação de matemática. Aliás, recuperação sempre foi uma constante na minha vida. Nunca estive muito ai com as tais notinhas no canto direito da prova. Mamãe que o diga! Como não era o “gênio” da turma, fiquei surpreso que só eu, tinha passado para a segunda fase, e os outros, que eram os gênios da turma, não. Talvez, minha redação tenha me salvado. Não passei da segunda fase. Fiquei tonto com a prova de matemática. Felizmente, fui fazer arquitetura.
E vendo aquele caboclo, de chapéu de palha, queimado de sol, com poucos dentes na boca, olha para o céu e diz: “ói, vai chover”. E em meia hora cai o mundo. Inteligência intuitiva?
E o virtuoso da música? Será que seus ouvidos escutam mais que os nossos?
Tem os que pintam e desenham. Tem os que têm inteligência de líder, de comunicar, envolver e convencer.
Certamente, todos temos algum tipo de inteligência, por mais burros que parecemos ser. Temos inteligências que somamos até umas nas outras, potencializando-nos. Talvez por isso, não adianta tentar criar o padrão para saber quanto tempo levamos para aprender tal coisa. Ou fazer o teste de QI, para descobrir se somos extraordinários, medíocres ou se nos falta inteligência.
E eu sou o melhor exemplo disso porque, para mim, muitas vezes, um mais um não são dois, é sessenta e nove.

[música do texto: Intuition – Jewel]

Por Fernando Katayama New York, NY 1 dec 06