Pronto! Acabou! Acabou a disputa pela a cadeirinha mais poderosa do mundo. Finalmente, depois de meses de disputas, o pretinho básico, levou a parada contra o dinossauro branco.
Oba! Oba! O mundo agora tem Obama!
Obama, o tubinho preto, não é tão básico assim. Primeiro venceu a Dinastia Clinton, e convenhamos que não é uma batalha para ser menosprezada. Talvez tenha sido mais acirrada que a disputa com o McCain. Bater o retrógrado e mumificado McCain pareceu-me mais fácil que bater Hillary. Dizem que é covardia bater em velho, caduco e manco.
O negócio agora é o que vem por ai! Obama tem a maioria no Congresso e no Senado, o que dá a ele um poder que poucos tiveram. Entra com o apóio de uma grande parte da população. A democracia Americana mostrou-se eficiente.
Entra também em um momento complicado da tal crise econômica mundial, que me cheira muito mais uma jogada política, estrategicamente calculada, com perdas e danos, previamente acertados, como intuito de tirar os republicanos da cadeira. Afinal o que são alguns dólares no ralo, se minha caixa d’água ficar cheia já já. Que rolem umas cabeças, que não a minha e tá tudo bem.
E nele também sentam algumas responsabilidades, frutos da sua própria campanha. É a esperança de muita gente que ele mude a política mundial. Que tire as tropas da Guerra que não os pertence. Que faça a economia crescer e que tire da merda que estão atolados os EUA. E na rebarba, ajude os países em desenvolvimento como o Brasil.
Obama é a representação em carne e osso, de Martin, o marco do movimento negro. Mostra que mesmo que demore, lutar pela mudança, mesmo que pareça impossível e inviável, por muitas vezes, surte efeito, mesmo que retardado. McCain e a Klux Klux Klan, vão observar de longe, se remoendo e roendo as unhas de raiva.
A representação da mudança parece ser tão assustadora, que especulações da radio-peão, começaram já, a assassinar Obama. Talvez aconteça mesmo, afinal explodiram a cabeça do Kennedy no colo da Jackeline, e não foi porque ele comeu a Marilyn. A mudança é um assunto assustador, e depende de onde se mexe, além de medo, cheira defunto.
Obama não é Deus. Não é nem de longe Santo. Não fará milagres. Não fará chover na seca, nem conterá furacão. E para nós, míseros espectadores do mundo, nos resta esperar que ele supra as expectativas, faça um governo generoso, não só com os Americanos, mas com o resto do mundo, e não destrua o mundo, como W Bush o fez.
Notas Hoje 5 de Novembro foi a Eleição presidencial nos EUA
Música: Tomorrow, Duffy
Por Fernando Flitz Katayama, Toronto, On Canada 5 November 2009
Aqui a música desse artigo
1 comment:
Outro bom texto.
Quanto ao meu blog, nao tenho nenhuma pretensao somente escrever o que sinto e minha valvula de escape.
abcos
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