Wednesday, November 19, 2008

Obama esta para Che

Pronto! Virou moda. Confirmada a vitória triunfante do Pretinho Básico, todo mundo quer vestir! Não importa se a festa é de gala, formal, informal, casamento, velório, balada brega, balada chique, praia com ou sem sol, reunião de família, exame de próstata, orgias na Casa ou um simples passeio pelo shopping center da cidade ou parque. Não importa onde, tem sempre um de Pretinho Básico.
Agora depois da eleição confirmada. Algumas aparições na tv, jornal e lógico internet, o Obama virou mania. Virou Obamania.
Cabe a esse sujeito ai, preto escolado de Harvard salvar o mundo, deles mesmos. A vitória obamica representa a frustração americana e a vontade de permanecer unipotente. Os americanos estavam descontentes para onde o Governo Bushista estava indo. Bush, armou o circo para ser o palhaço do mundo por um bom tempo. A estratégia era manter-se por mais tempo, mas não deu. A lona caiu. Desde 9/11, teorias conspiratórias, reforçam que a fatídica investida no Iraque foi uma armação. Sem 9/11 Bush teria um único mandato. Os democratas deram o troco e derrubaram Wall Street, e criaram a Obamania.
Obama parece ser agora o cavaleiro das cruzadas. É a esperança de mudança, e mudança aqui, significa, manter-se no posto de potência global. É visto pelas massas como o anti-herói mulato. O super-héroi que vai trazer de volta a prosperidade americana. É o guerrilheiro da Casa Branca, vestido de paleto azul marinho e gravata vermelha.
Talvez represente agora o novo rebelde. O rebelde que luta para manter a estabilidade, sustentar o capitalismo e fortalece-lo. E talvez seja isso mesmo que o mundo todo quer, e não quer mais, rebeldes com barba e estrela vermelha.
E como rebelde da modernidade, Obama esta estampado em dúzias de centemas de camisetas, com sua cara. I love Obama, Obama substituiu Marilyn de Andy Wharol ou uma simples camiseta preta com um sorriso branco. Como Che, o rosto de Obama esta nas camisetas pelo mundo. Talvez em alguns bons 40 anos, os jovens, sem saber bem quem foi Obama, mas usarão a camiseta com o rosto estampado. E se perguntarem para eles quem foi Obama, responderão:
- Hummm, sei lá, era jamaicano ne?! Sei que ele foi o cara que salvou o capitalismo.

Música: Dear Mr. President - I’m Not Dead - Pink
Por Fernando Flitz Katayama, Toronto, On Canada 19 November 2008

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Wednesday, November 05, 2008

Oba! Oba! Oba(ma)

Pronto! Acabou! Acabou a disputa pela a cadeirinha mais poderosa do mundo. Finalmente, depois de meses de disputas, o pretinho básico, levou a parada contra o dinossauro branco.
Oba! Oba! O mundo agora tem Obama!
Obama, o tubinho preto, não é tão básico assim. Primeiro venceu a Dinastia Clinton, e convenhamos que não é uma batalha para ser menosprezada. Talvez tenha sido mais acirrada que a disputa com o McCain. Bater o retrógrado e mumificado McCain pareceu-me mais fácil que bater Hillary. Dizem que é covardia bater em velho, caduco e manco.
O negócio agora é o que vem por ai! Obama tem a maioria no Congresso e no Senado, o que dá a ele um poder que poucos tiveram. Entra com o apóio de uma grande parte da população. A democracia Americana mostrou-se eficiente.
Entra também em um momento complicado da tal crise econômica mundial, que me cheira muito mais uma jogada política, estrategicamente calculada, com perdas e danos, previamente acertados, como intuito de tirar os republicanos da cadeira. Afinal o que são alguns dólares no ralo, se minha caixa d’água ficar cheia já já. Que rolem umas cabeças, que não a minha e tá tudo bem.
E nele também sentam algumas responsabilidades, frutos da sua própria campanha. É a esperança de muita gente que ele mude a política mundial. Que tire as tropas da Guerra que não os pertence. Que faça a economia crescer e que tire da merda que estão atolados os EUA. E na rebarba, ajude os países em desenvolvimento como o Brasil.
Obama é a representação em carne e osso, de Martin, o marco do movimento negro. Mostra que mesmo que demore, lutar pela mudança, mesmo que pareça impossível e inviável, por muitas vezes, surte efeito, mesmo que retardado. McCain e a Klux Klux Klan, vão observar de longe, se remoendo e roendo as unhas de raiva.
A representação da mudança parece ser tão assustadora, que especulações da radio-peão, começaram já, a assassinar Obama. Talvez aconteça mesmo, afinal explodiram a cabeça do Kennedy no colo da Jackeline, e não foi porque ele comeu a Marilyn. A mudança é um assunto assustador, e depende de onde se mexe, além de medo, cheira defunto.
Obama não é Deus. Não é nem de longe Santo. Não fará milagres. Não fará chover na seca, nem conterá furacão. E para nós, míseros espectadores do mundo, nos resta esperar que ele supra as expectativas, faça um governo generoso, não só com os Americanos, mas com o resto do mundo, e não destrua o mundo, como W Bush o fez.

Notas Hoje 5 de Novembro foi a Eleição presidencial nos EUA
Música: Tomorrow, Duffy
Por Fernando Flitz Katayama, Toronto, On Canada 5 November 2009

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