A hipocrisia transborda pelas bordas do mundo. Parece ser uma má, praga ou simplesmente uma questão humana. Pelo mundo todo, ela cruza fronteiras parecendo ser um vírus “internético”.
Vejamos a guerrinha que os nossos vizinhos queriam armar. Chávez, o demônio da Venezuela que pôs lenha na fogueira e ainda jogou gasolina. Alimentou as FARC com dólares, para provocar os EUA. Maluco, sem muito que fazer, acha que uma guerrinha no vizinho, seria uma boa diversão.
Já a Colômbia quer que as FARC sumam. Contudo, não há política interna suficiente para isso, e os traficantes continuam no comando. Cutucaram o Equador, que tava lá, de olheiro. Uns traques ali, outros aqui, ficou tensa a situação. O Brasil se meteu no meio, para separar a briga de comadres. Foi da turma do “deixa disso”, famosos em pancadarias de boates. O índio-boliviano Morales não participou dessa. Estava fumando um baseadozinho, para relaxar. E no final, como em briga de covardes, acabou todo mundo falando mal um do outro e descobrindo que todos eles têm a mesma mãe, e na maior hipocrisia, acabaram com tapinhas nas costas.
Mas a hipocrisia veio à tona, aqui na América do Norte.
Com as eleições americanas por vir, essa questão fica mais evidente. Na disputa pela disputa da Casa Branca, tem um preto e uma branca. E vale tudo, sem ser preto no branco, para chegar lá.
Foi numa dessa que o governador de NY caiu. Defensor dos bons costumes, batalhador contra a corrupção e blá blá blá, foi pego com batom na cueca. E batom na cueca não tem explicação. O ex-governador fazia parte do luxuoso cenário upper level da luxuria novaiorquina. Democrata, partidário à branca, a mesma que apoiou o maridão, no famoso boquete dos anos 90, gastou uma fortuna com as mocinhas, que não eram da casa de Geane, mas não menos santas.
Vamos ver se esse costume Democrata de promover orgias, boquetes e festas do cabide continuará com próximo presidente, seja Obama ou Sra. Clinton. Torço para Clinton, porque a festa será muito mais interessante.
Se o Republicano George W. Bush tivesse uma Lewinsky, uma rede de scorts ou até mesmo Geane, o mundo seria muito mais feliz. Tá na cara que ele não transa faz tempo, isso é, se um dia, o fez.
Agora hipocrisia é a que o governador caiu, porque a mocinha brasileira abriu a boca. E não foi para um boquete, não dessa vez. Presa por tráfico e prostituição, ela contou tudo ao FBI. E como boa garota de programa, não fez por amor.
Ela vai sair na Playboy logo mais, ou lançará um livro, coisa da moda no nicho. Se a fama de brasileira no exterior e de ser puta, agora então, retificou, infelizmente.
Mas pergunto: se a prostituta brasileira em NY conseguiu detonar o governador, porque é que as garotas de Geane não abalaram em nada o governo brasileiro?
Música: The Pennis Song - Cameron Diaz, Christina Applegate, Selma Blair - Sweetest Thing
Por Fernando Flitz Katayama, Toronto, On Canada 13 March 2008
Saturday, March 15, 2008
Sunday, March 09, 2008
Um Restaurante

Domingo. Um dia de sol. Frio é verdade, mas um dia bonito. A neve esta acumulada da tempestade dos dias anteriores. Resolvi passear com minha bicicleta e desfrutar do dia ensolarado. Pedalava pela cidade e me deparei com um restaurantezinho com um nome muito familiar à mim.
A lembrança dos meus dias de moleque vieram à tona. Dias em que éramos preocupados com a peleja da sexta, dos Camisa e dos Sem Camisa, e não necessariamente jogávamos sempre para o mesmo time! Até montamos um time que nunca perdia, como consta nos autos secretos. Voltam lembranças das brincadeiras e a amizade inseparável. E claro que não deixaria de me lembrar da nossa vontade de mudar o mundo. Minha galera era talvez, politicamente correta demais para pensar em uma revolução armada, mas éramos insatisfeitos como todo jovem cheio de energia, queríamos o mundo melhor.
É impossível não lembrar das histórias que escrevemos sentados na mesa do restaurante, conspirando à favor do mundo em meio a piadas e conversas de botequim. Na mesma mesa conversávamos sobres os amores e desamores, entre um copo de cerveja gelado e um bom petisco. Incontáveis noites e memoráveis histórias.
Mas também me lembrou das vezes, que ia ao restaurante com meu pai, e como bons garfos comíamos, e como comíamos bem. Lembrou-me das muitas conversas que tive, sentado à mesa, quando conversávamos sobre tudo, e do quanto aprendi com ele, e do quanto ensinei. Lembrou-me das vezes, que levamos para casa, coisas do restaurante para minha mãe, e como ela gostava! Na mesa do restaurante, aprendia a cozinhar com minha mãe. Sei cozinhar, mas não chego perto da sua deliciosa comidinha.
Esse nome me trouxe mesmo muitas lembranças e muitas saudades. Lembranças dos que lá deixei e conheço, e até uma saudade estranha, daqueles que eu não conheço como os filhos dos meus queridos amigos e meus lindos sobrinhos recém-nascidos.
Notas* Arabesk era o nome do restaurante do meu grande amigo Carlão, o qual freqüentávamos assiduamente. Arabesque, foi o restaurante que passei em frente, nunca fui lá, e nem sabia que existia.
Música: Take the way home - Supertramp - Classics Vol 9
Por Fernando Flitz Katayama, Toronto, On Canada 9 March 2008
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