Sunday, January 01, 2006

Ano Novo? Sua Decisão

Acabo de receber esse texto. Veio por e-mail. E é incrível, agora nesse exato momento é 1 hora e 12 minutos do dia 1º de Janeiro de 2006.

Alguns minutos atrás, comi um delicioso pernil preparado por mamãe e com toques meus. Estava com o computador ligado esperando um contato pelo Skype, maravilhas da Era tecno-informativa, quando recebi essa tal mensagem. Mensagem de um amigo. Não me contive em sentar à frente da minha máquina e responder a ele. Era uma mensagem de final de ano, um pouco diferente dessas tantas que entupiram meu e-mail nesses dias. Vou reproduzi-la aqui com a minha resposta.


O e-mail à mim
enviado pelo meu amigo:


INSTANTES


Se...


Pudesse viver
novamente minha vida...


Trataria de
cometer mais erros.



Não tentaria ser tão perfeito,me
relaxaria mais.


Seria mais ingênuo
do que fui, de pronto trataria pouquíssimas coisas com seriedade.


Correria mais
riscos. Faria mais viagens, contemplaria mais entardeceres, subiria mais
montanhas, nadaria mais rios.


Iria a lugares
onde nunca fui, tomaria mais sorvetes e comeria menos favas; teria mais
problemas reais e menos imaginários.


Se pudesse voltar
ao passado, trataria de ter apenas bons momentos.


Pois se não sabem,
disso é feito a vida, somente de momentos.


Se pudesse voltar
a viver, começaria a andar descalço no princípio da primavera e seguiria
assim até concluir o outono.


Daria mais voltas
em carruagens, contemplaria mais amanheceres e jogaria com mais meninos,
se tivesse outra vida pela frente.


E de Fernando
Pessoa, o desfecho:


"Valeu a pena?
Tudo vale a pena se a alma não é pequena"



[mensagem do meu
amigo]


“Quaisquer que
sejam seus planos, desejos e sonhos, reafirmo a disposição em contriburir
durante todo 2006 para suas novas conquistas. Estar ao seu lado e
participar de seus projetos é aproveitar o tempo, a vida.”



Minha resposta ao
gentil e-mail do meu amigo:


INSTANTES ANTES


Como...


Posso viver
totalmente a minha vida...


Cometerei mais
erros.


Não tentarei ser
tão perfeito. Relaxarei-me mais.


Serei mais ingênuo
do que fui e sou, de pronto tratarei pouquíssimas coisas com tamanha
seriedade.


Correrei,
certamente, mais riscos. Farei mais viagens, curtas, longas, com ou sem
planejamento.


Contemplarei mais
entardeceres e amanheceres. Subirei mais montanhas, nadarei mais rios.



Irei a lugares onde nunca fui, e
voltarei há lugares que já estive, para rever velhos amigos, tomarei mais
sorvetes e comerei menos favas, mas me esbaldarei em mel.


Terei mais
problemas reais e menos imaginários ou conjecturas vans.


Como posso voltar
ao passado, tratarei de ter apenas bons momentos. Deixarei nossa mania, de
lembrar mais dos desastres do que das alegrias, de lado.


Para recordar do
passado com o olho no futuro.


Pois se não sabem,
disso é feito a vida, entre o nascer e o morrer, somente de momentos.


Estou vivo então,
começarei a andar descalço no princípio da primavera e seguiria assim até
concluir o outono.


Porque no inverno,
vou esquiar.


Darei mais voltas
em carruagens, contemplarei mais amanheceres e jogarei com mais meninos,


Mas um dia
morrerei.


Então, se pudesse
voltar ao passado se tivesse outra vida pela frente, repetira toda ela de
novo!



De Fernando Katayama


[o inicio da minha resposta]
Até quem fim alguém me enviou algo que prestasse nesse final de ano!


Pelo menos você ouviu meus apelos e modificou alguma coisa!


Fernando Pessoa, não sei se por coincidência ou por ser homônimo, é um cara para lá de fantástico!

Não vou repetir aqui, as baboseiras de final de ano, porque ano nunca acaba, a não ser o fiscal. O nosso ano não acaba porque é um eterno crescimento. Só há duas datas em nossas vidas, que marcam realmente o inicio e o fim. É o nascimento e a morte. O resto é o meio, tão importante quando as duas outras, porem de limite atemporal, dentro do curto espaço de tempo comprimido entre nascer e morrer.

Assim sendo acredito que o importante desse meio, é a consistência sólida das histórias da vida. Penso então um pouco diferente do seu texto, uma vez que não estou morto, exemplifico assim: [volta ao início]

[Skype, é um serviço de VoIP. Ligações de baixo custo usando protocolos de Internet para voz.]

Por Fernando Katayama 1 jan. 06

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