Estava aqui no meu computador, lendo artigos de jornais. Li da derrota São-paulina na Libertadores da América. Deu Internacional de Porto Alegre. O colorado do Sul, bateu o São Paulo, com um empate, 2 x 2. Pelo que li, foi um jogão. De futebol ainda, noticia não muito nova, mas li só hoje, pela indicação de um amigo. Saiu no Jornal da Tarde, 14/08, e o Juca Kifouri publicou no Blog dele. Novidade? Nenhuma. Fala sobre o Ronaldo “Bola”, que fumava e tomava litros de refrigerante, comentava das conquistas fora de campo e dos milhões que tem no banco, tudo isso lógico na concentração da Seleção. Li também sobre a política brasileira. Sobre a guerra no Iraque, Israel e Palestinos. Passei pelo PCC e pela Policia Federal. Nada de excepcional ou motivador para um novo artigo político ou que o valha. Já estava indo escrever sobre as agonias adolescentes, como me sugeriu um amigo, lógico, adolescente.
Mas por volta da 1 da manhã, chegou um e-mail para mim. Uma amiga minha, a Sol, estava me enviando um texto que havia recebido.
Logo pelo assunto do e-mail, estranhei. Mas como vinha dela, resolvi checar, já que meu antivírus não deu nenhum sinal de scripts maliciosos.
“Acho que você vai gostar”, escreveu para mim. E seguia o e-mail anterior, que ela havia recebido e o texto anexado:
“Crônica publicada no New York Times em 17/07/2006...
Olha que maravilha...
Como nossa política é vista no exterior...
Obrigado”
E continuava com o nome da pessoa que repassou para o irmão dela, que por fim repassou a ela. Ou foi mais ou menos assim...
Não sei. Mas já deu para pegar a essência da coisa.
Não devemos mesmo acreditar nas coisas da internet.
Imaginem vocês, o título do texto era: “Marcola e Lula no telefone”. Soou-me algo parecido com o que tinha escrito. Ingênuo, pensei: “acho que os pensamentos humanos são comuns, e se repetem por ai”.
Pura ingenuidade.
Comecei a ler... E, porra, o texto é meu. O texto publicado no meu blog, dia 17/7. New York Times my ass!
Arnaldo Jabor já havia escrito sobre textos que não são dele, que são colocados como se fossem. A Internet replica com muita facilidade. Control C, control V.
Fico muito contente que meus artigos, meus textos, minhas idéias estão rodando por ai. Eu já esperava por isso, um dia, receber um texto meu mesmo, com algum comentário, mas nunca imaginei que me colocassem no New York Times.
Mas por volta da 1 da manhã, chegou um e-mail para mim. Uma amiga minha, a Sol, estava me enviando um texto que havia recebido.
Logo pelo assunto do e-mail, estranhei. Mas como vinha dela, resolvi checar, já que meu antivírus não deu nenhum sinal de scripts maliciosos.
“Acho que você vai gostar”, escreveu para mim. E seguia o e-mail anterior, que ela havia recebido e o texto anexado:
“Crônica publicada no New York Times em 17/07/2006...
Olha que maravilha...
Como nossa política é vista no exterior...
Obrigado”
E continuava com o nome da pessoa que repassou para o irmão dela, que por fim repassou a ela. Ou foi mais ou menos assim...
Não sei. Mas já deu para pegar a essência da coisa.
Não devemos mesmo acreditar nas coisas da internet.
Imaginem vocês, o título do texto era: “Marcola e Lula no telefone”. Soou-me algo parecido com o que tinha escrito. Ingênuo, pensei: “acho que os pensamentos humanos são comuns, e se repetem por ai”.
Pura ingenuidade.
Comecei a ler... E, porra, o texto é meu. O texto publicado no meu blog, dia 17/7. New York Times my ass!
Arnaldo Jabor já havia escrito sobre textos que não são dele, que são colocados como se fossem. A Internet replica com muita facilidade. Control C, control V.
Fico muito contente que meus artigos, meus textos, minhas idéias estão rodando por ai. Eu já esperava por isso, um dia, receber um texto meu mesmo, com algum comentário, mas nunca imaginei que me colocassem no New York Times.
[música do texto: W/Brasil, Chama o Síndico – Jorge Ben Jor – 1992 ]
[Se for repassar, coloca meu nome nos créditos! AGRADEÇO!]
Por Fernando Katayama, New York, NY, 17 ago. 06